Essa edição correu um sério risco de não existir. União Mogi x Manthiqueira se enfrentaram na manhã do último domingo, Estádio Nogueirão, em Mogi das Cruzes, pelo Paulista da Segunda Divisão. Na noite anterior, fui com a rádio fazer a transmissão da final da Superliga Masculina de Vôlei, na vizinha Suzano. Com o jogo terminando tarde, e a distância da minha casa, fui dormir 2h da manhã, quase determinado em não ir para o jogo.
Consegui acordar no horário que planejei, às 6h30. Mas ainda estava morrendo de sono. Uma hora depois, acordei novamente, e li a mensagem de Renato avisando que estava na estação da Luz. Foi o tempo de trocar de roupa, pegar um boné, e descer para o metrô. Tudo conspirou a meu favor durante aqueles 30 minutos. Quando o relógio marcava 8h, já estava no vagão com o Renato. E com um detalhe: o intervalo entre os trens era de 24 minutos.
Em Mogi tomamos um café na padaria (já que saí em jejum), e fomos para o Nogueirão. No caminho encontramos Seu Arnaldo, um senhor que estava procurando o estádio. No caminho, explicou que seu sobrinho iria jogar pelo Manthiqueira. Era João Victor, zagueiro e capitão do clube de Guaratinguetá. Quando chegamos, os outros familiares do jogador já haviam chego. Renato e eu assistimos a partida juntos com eles. Quando o jogo começa, todos tiveram uma supresa. João Victor estava jogando com a camisa número 1. Era a primeira vez que isso acontecia e ninguém sabia o motivo.
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| João Victor, zagueiro e capitão do Manthiqueira, atuando com a camisa número 1 |
Após o gol, cheguei acreditar que o Manthiqueira iria crescer no jogo e empatar a partida. Mas três minutos depois, veio terceiro do União. Depois de roubar a bola, Juan chutou de longa distância. A bola foi desviada e encobriu o goleiro Felipe. O União teve várias outras oportunidades de ampliar, mas o placar ficou mesmo de 3 a 1. O União está em quarto lugar do Grupo 5 com sete pontos, empatado com o Joseense, mas levando vantagem no saldo. O Manthiqueira é o sexto colocado do mesmo grupo, com seis pontos.
Após o jogo, aguardei Renato pegar as escalações das equipes, nos vestiários. Depois fomos até o gramado, onde tiramos fotos e nos refrescamos no regador. Se o trem foi generoso conosco na ida, também nos ajudou na volta. A espera foi de 10 minutos. Depois de uma hora e meia estava em casa, e enfim tirei o cansaço que quase impediu essa postagem.
Agradecimento: Artur de Figueiredo.









