Três dias depois de conquistar o título paulista, o Corinthians voltou para sua Arena para enfrentar a Chapecoense, pela quarta-fase da Copa do Brasil. Para os torcedores, era aquele clima de ressaca. Mas qualquer tropeço corintiano significaria a eliminação do torneio, já que a equipe perdeu o primeiro confronto por 1 a 0, na Arena Condá, uma semana antes. Como de costume, cheguei ao Bar do Ceará cerca de uma hora antes do jogo, e lá encontrei com Léo, Cris, e Seu Xavier. Posteriormente chegaram Azulejo e Peron.
Após a tradicional resenha regada a cerveja e refrigerante (no meu caso), partimos para o estádio. Cheguei a acreditar que não haveriam tantos torcedores, pelo já citado clima de ressaca. Para minha surpresa, haviam mais de 33 mil corintianos. Precisando do resultado, o Corinthians foi bastante ofensivo no início da partida. Aos 16 minutos, Boselli desencantou e abriu o placar para a equipe local. O Corinthians continuou mantendo a bola no campo de ataque, e foram poucas as vezes que a Chapecoense não se defendeu.
No segundo tempo o domínio corintiano continuou, com a equipe correndo atrás do segundo gol, e assim conseguir a classificação sem precisar dos pênaltis, tão presente nesta temporada alvinegra. Aos 25 minutos, Mateus Vital fez 2 a 0 para o Corinthians. Foi aí que a Chapecoense resolveu partir mais para o ataque, porém sem conseguir levar para as penalidades. 2 a 0 Corinthians, que na minha visão, fez a melhor partida do ano, e longe daquele futebol defensivo tão criticado durante o torneio estadual. Após a partida, matamos a fome com um dogão na Praça Silvio Romero.
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