sexta-feira, 17 de maio de 2019

União vence Manthiqueira no Nogueirão


Essa edição correu um sério risco de não existir. União Mogi x Manthiqueira se enfrentaram na manhã do último domingo, Estádio Nogueirão, em Mogi das Cruzes, pelo Paulista da Segunda Divisão. Na noite anterior, fui com a rádio fazer a transmissão da final da Superliga Masculina de Vôlei, na vizinha Suzano. Com o jogo terminando tarde, e a distância da minha casa, fui dormir 2h da manhã, quase determinado em não ir para o jogo.

Consegui acordar no horário que planejei, às 6h30. Mas ainda estava morrendo de sono. Uma hora depois, acordei novamente, e li a mensagem de Renato avisando que estava na estação da Luz. Foi o tempo de trocar de roupa, pegar um boné, e descer para o metrô. Tudo conspirou a meu favor durante aqueles 30 minutos. Quando o relógio marcava 8h, já estava no vagão com o Renato. E com um detalhe: o intervalo entre os trens era de 24 minutos.

Em Mogi tomamos um café na padaria (já que saí em jejum), e fomos para o Nogueirão. No caminho encontramos Seu Arnaldo, um senhor que estava procurando o estádio. No caminho, explicou que seu sobrinho iria jogar pelo Manthiqueira. Era João Victor, zagueiro e capitão do clube de Guaratinguetá. Quando chegamos, os outros familiares do jogador já haviam chego. Renato e eu assistimos a partida juntos com eles. Quando o jogo começa, todos tiveram uma supresa. João Victor estava jogando com a camisa número 1. Era a primeira vez que isso acontecia e ninguém sabia o motivo.

João Victor, zagueiro e capitão do Manthiqueira, atuando com a camisa número 1
O primeiro tempo começou equilibrado, com o União Mogi atuando melhor ao longo do período. A equipe da casa abriu o placar aos 16 minutos. Após cobrança de escanteio, Erivaldo mandou para a própria meta. Aos 37, o União amplia. Em mais uma cobrança de escanteio, Saulo fez de cabeça o segundo gol do alvirrubro. No segundo tempo ambas as equipes chegaram na meta adversária em diversos momentos. Aos 28 minutos, o Manthiqueira diminuiu. Após cruzamento de Tiago pela, Hugo mandou de cabeça para o gol.

Após o gol, cheguei acreditar que o Manthiqueira iria crescer no jogo e empatar a partida. Mas três minutos depois, veio terceiro do União. Depois de roubar a bola, Juan chutou de longa distância. A bola foi desviada e encobriu o goleiro Felipe. O União teve várias outras oportunidades de ampliar, mas o placar ficou mesmo de 3 a 1. O União está em quarto lugar do Grupo 5 com sete pontos, empatado com o Joseense, mas levando vantagem no saldo. O Manthiqueira é o sexto colocado do mesmo grupo, com seis pontos.

Após o jogo, aguardei Renato pegar as escalações das equipes, nos vestiários. Depois fomos até o gramado, onde tiramos fotos e nos refrescamos no regador. Se o trem foi generoso conosco na ida, também nos ajudou na volta. A espera foi de 10 minutos. Depois de uma hora e meia estava em casa, e enfim tirei o cansaço que quase impediu essa postagem.

Agradecimento: Artur de Figueiredo.



sexta-feira, 10 de maio de 2019

A noite das minas


Enfim estou escrevendo sobre uma partida de futebol feminino. As entidades estão sendo pouco generosas na hora de escolher o dia e o horário dos jogos. Mas também entendo toda a burocracia envolvida. O Pacaembu foi o palco da partida entre Corinthians x Iranduba, pela oitava rodada do Brasileirão Feminino, na noite de ontem. Mesmo informando diversos amigos sobre o jogo, acabei indo sozinho.

Foi a segunda vez que assisti esse confronto. A primeira foi ano passado, no mesmo Pacaembu, numa tarde de sexta-feira. Só foi possível de ir por ter sido um feriado prolongado. Cheguei bem cedo ao estádio. Pra ser mais exato, fui um dos primeiros a entrar pelo portão principal. Mais de 5000 torcedores estiveram presentes. Um bom público se tratando de futebol feminino, e pela noite gelada.

O primeiro tempo foi de domínio do Corinthians. Foram poucas as vezes em que a bola não esteve nos pés das corintianas. Aos 14 minutos, Gabi Nunes abriu o placar para o Corinthians. Três minutos depois, Maga ampliou o marcador. E Giovanna fez 3 a 0, aos 26 minutos. Parecia que uma goleada estava sendo desenhada. No intervalo, saí das arquibancadas verde, e fui para as cadeiras laranja, até por logística para a hora que fosse embora.

No segundo tempo o Corinthians continuou tendo mais posse de bola. O Iranduba conseguiu criar umas chances, e foi numa delas que Sinara diminuiu a vantagem alvinegra, aos 23 minutos. E assim ficou o placar. O Corinthians soma 21 pontos na competição, com sete vitórias em oito jogos. Foi a sexta vitória consecutiva da equipe. O Iranduba tem dez pontos em oito jogos, com três vitórias, um empate, e quatro derrotas. Agora fica a torcida por mais jogos acessíveis do futebol feminino. O blog agradece.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Rodada tripla no Nicolau Alayon


Os jogos da base são ideais pra quem está com a grana curta, mas não quer deixar de assistir uma partida. Como se não bastasse estar com bolso vazio, estou com um número de partidas assistidas bem abaixo que nos anos anteriores, na mesma época. E graças aos três jogos ocorridos no Nicolau Alayon nesse último sábado, consegui dar uma remediada em ambos os casos.

Pelas categorias Sub 15 e Sub 17, o Nacional enfrentaria o Itataré. Pela categoria Sub 20, o adversário do azulino seria o Taubaté. Combinei um dia antes com o Luigi de irmos juntos. Quase chegando ao estádio, Luigi avisou que me aguardava junto com o Milton. A primeira partida foi a do Sub 15. No primeiro tempo, a conversa estava mais interessante que o jogo em si. No segundo tempo, o Nacional chegou a área adversária diversas vezes, mas conseguiu fazer apenas um gol.

A vitória por 1 a 0 foi a segunda consecutiva da equipe na competição, que está em quarto lugar do Grupo 9, com seis pontos. O Itararé até o momento perdeu as quatro partidas disputadas, e está em último lugar do grupo. No Sub 17 não foi diferente. O domínio da partida foi da equipe da Barra Funda, que sem muitas dificuldades venceu por 4 a 0. Mas ficou a impressão que podia ter feito mais. O Nacional lidera o Grupo 9 com dez pontos, enquanto o Itararé está em último lugar com um ponto somado.

Depois de almoçarmos, Luigi, Milton, e eu, voltamos ao Nicolau Alayon para a partida do Sub 20. Enquanto não começava o jogo, fiquei colando as figurinhas do álbum da Copa do Mundo Feminina. Na partida, o Taubaté começou melhor, mas na segunda metade do primeiro tempo, o Nacional teve mais posse de bola. No segundo tempo, o Nacional continuou com controle do jogo, mas não conseguia abrir o placar.

Até que aos 35 minutos, Washington avançou pela direita e chutou cruzado, abrindo o placar para o Nacional. Festa e alívio para os torcedores presentes. Com a vitória por 1 a 0, o Nacional chegou aos seis pontos, e está em terceiro lugar  do Grupo 3. O Taubaté está em sétimo lugar do grupo, com apenas um ponto. Não foram partidas de encher os olhos, e com grandes emoções, mas valeu a pena encontrar os amigos, e também resolver as pendências citadas no início do texto.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Santo André campeão da Série A2


Essa edição teve início na edição anterior. Explico: enquanto contornava o Estádio Raulino de Oliveira, percebi de chegou uma mensagem. Era de Mari. A melhor madrinha ever. A uspiana formada. A rainha do brownie. Ela me chamava para assistir a final da Série A2 entre Santo André x Inter de Limeira, no feriado. Disse de primeiro momento que não poderia ir, por conta do jogo do Corinthians em Itaquera. Mas ela explicou que o jogo seria às 11h. Com o horário bom, confirmei presença.

Depois de chegar em casa de Volta Redonda e tomar um banho, ainda dei uma entrada no site de sócio torcedor do Santo André, para ver se já tinha ingresso vendendo. Vendo que as vendas já haviam iniciado, avisei a Mari. Horas depois compramos os ingressos juntos. Junto com ela, iriam o pai, o avô, e um amigo da família. Um dia antes, Pucci avisou que também iria, e combinamos de se encontrar na Estação Santo André.

Uma hora e meia antes do jogo, Pucci, eu, e dois amigos dele, pegamos um Uber rumo ao estádio. Quando cheguei, Mari avisou que chegaria em cerca de 10 minutos. Depois de encontra-la, entramos no estádio. Uma grande confusão por conta do alto número de torcedores. Além das pessoas já citadas, uma outra companhia se fez presente durante os 90 minutos da partida: o sol forte.

O Santo André precisava vencer por dois gols de diferença para ficar com o título. Na primeira partida, no último domingo, no Major Levy Sobrinho, a Inter de Limeira venceu por 2 a 1. No primeiro tempo, o Santo André levava a bola ao campo de ataque, mas esbarrava na falta de finalização. Nos últimos minutos, a ofensiva do time melhora. Aos 50 minutos, Jobinho, de pênalti, abriu o placar para o Ramalhão.

A equipe local continuou melhor no segundo tempo, criando mais chances de gol. Aos 20 minutos, Anselmo recebe de Maykinho, e faz o segundo do Santo André. Aos 37, Jobinho faz o segundo dele na partida, e o terceiro do Ramalhão, levando a torcida a já comemorar o título. Três minutos depois, PC diminui para a Inter de Limeira. Depois de cinco minutos de acréscimo, o árbitro Alessandro Darcie encerrou a partida, dando inicio a festa andreense.

Foi o quinto título do Santo André na Série A2, que já havia ganho em 1975, 1981, 2008 e 2016. Muitos torcedores não esperaram a entrega da taça. Depois da volta olímpica foi a nossa vez de deixar o estádio. Na saída, ganhei uma faixa de presente da Mari. Pucci ainda conseguiu uma carona pra voltar para a estação. Com essa final, fechei decisões nas quarto divisões estaduais. Ou seja, pelo menos uma vez assisti uma decisão da A1, A2, A3, e Segunda Divisão. Graças a Mari.